sábado, 28 de maio de 2011

O bom filho à casa torna...

nem que seja só pela nostalgia de ver que a casa, ainda que vazia, empoeirada e destelhada, continua lá. Nem que seja só para sentir que algures há um canto que possa chamar de seu. Diria eu, então, que este blog não está morto. Está, sim, em coma. E vezenquando dá uma acordadinha, abre o rabo de olho que logo se cega pelo excesso de luz, só pra dizer: "sim, tô vivinho da Silva! Qualquer dia volto de verdade!".

domingo, 14 de março de 2010

Dona Ana é Nota 10!!!


Era suposto que este blog estivesse morto por falta de leitores. Mas vou abrir um aparte, mesmo correndo o risco de ninguém ler. Mas que fique registrado.


Nesta noite minha mãe irá receber uma homenagem da Associação Comercial e Industrial e Câmara de Dirigentes Lojistas de Patrocínio, como uma das Empresárias Nota 10 deste ano. Eu que acompanhei a criação e cada edição desta festa da ACIP/CDL enquanto assessora de imprensa daquela casa até o ano de 2008 sei que é um título idóneo e neste caso, mais que merecido. E sei também que se não veio antes foi apenas por questões éticas. Mas enfim, eis que neste ano ela foi das mais votadas.
É óbvio que eu seria mais que suspeita para dizer que ela merece o prêmio, mas digo na mesma. Quem conhece um pouco história da evolução do mercado da fotografia em Patrocínio, sabe que tal evolução está sempre associado a um nome: Zé Natal. Entretanto, quem conhece bem a história do Zé Natal sabe que sua saga dos tempos dos pés descalços nas plantações de cebola em São João até estes 25 anos de Photocolor sabe que nada seria desta empresa e desta família não fosse a coragem, persistência e, principalmente, a fé da Dona Ana. É aquela velha e real história que “por trás (ok, ou ao lado) de um grande homem há sempre uma grande mulher”,
É certo que não se construiu um grande império ou algo assim. Mas é mais que certo que, tijolo por tijolo, construiram um patrimônio sólido e uma vida confortável com o orgulho de poder dizer que nunca realizaram um negócio desonesto, nunca passaram por cima de ninguém, nunca fizeram concorrência desleal, nunca exploraram um funcionário. Pelo contrário, o carinho que cada funcionário que passou por aquela empresa tem pela Dona Ana é de se admirar. E o respeito da concorrência, idem.
Enfim, Dona Ana é assim. Guerreira, sem nunca ter perdido a doçura. Persistente, sem nunca ter perdido a flexibilidade. Muitas coisas que a muitas mulheres teria matado, a ela fortaleceram. Tudo isso, por nunca ter perdido sua fé.

Muita pena eu não estar lá para comemorar esta festividade que torna-se razão de grande orgulho meu e de meus irmãos, por podermos dizer que não viemos de uma família tradicional e rica de nossa cidade. Mas sim, viemos de uma família regida por uma matriarca conhecida e reconhecida Mãe Nota 10, Esposa Nota 10, Avó Nota 10 e agora… Empresária Nota 10!!!


terça-feira, 2 de março de 2010

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Para amizades perdidas, internet!

Não sou dessa geração que nasceu com a internet e não conheceu o mundo pré-www. Pelo contrário: passei toda a minha infância sem me aproximar de um computador.Vivi muito bem minha adolescência sem msn,orkut e afins. Fiz todos os meus trabalhos de escola sem google e wikipédia.Tudo escrito à mão, consultando... livros!
Mas o processo de popularização da internet no Brasil, esse acompanhei de perto. Ganhei meu 1º PC quando entrei pra faculdade (minha mãe comprou por consórcio!!). E foi nessa época, na 2ª metade da décade de 90,que aconteceu um verdadeiro net-boom. Aliás, salvo engano, a UFMG foi uma das primeiras faculdades a ter um laboratório de informática para alunos com servidores próprios. E eu tava lá. Foi uma febre na Fafich. Muitos alunos bombaram por causa do mIRC,a sensação do bate-papo virtual da época. Eu morava na sala 2072 e só não bombei porque uni o útil ao agradavel. Praticamente todos os meus trabalhos de 1997 tiveram títulos tais como "Os novos canais de comunicação", "as relações interpessoais no Internet Relay Chat - IRC", "O jornalismo on-line", ou coisas do gênero.
Bom, confesso que depois disso nunca mais soube viver sem internet. No Brasil sempre trabalhei conectada. Cá tive alguns empregos offline e me passava com isso! Enquanto não tive internet em casa me estressei muito.
Através da internet falo com minha família e amigos que ficaram longe, compartilho minha vida mostrando minhas fotos, procuro trabalhos,mostro meu trabalho,blogo coisas inúteis que quase niguém lê...
Toda essa leréria é pra falar que sem a internet eu não teria tido uma alegria que tive recentemente: o resgate de uma grande amizade perdida no tempo. Luciana é uma baiana arretada que morou comigo em BH, na República Tabajara. Grande amiga de farras e também de tempos difíceis. Curtimos grandes férias juntas sem um tostão no bolso, na casa de seus pais, em Arraial d´Ajuda. Não por acaso foi madrinha de consagraçao do Rafael. Bom, fomos embora pro interior e começamos a ter alguns desencontros. Acabamos por nos perder.Desde então,a cada nova ferramenta que conhecia na net ,a primeira busca sempre era por ela - google, orkut, Facebook, Hi5, twitter... nada. Até que há poucos meses abri meu mail e láestava um convite de amiazade do orkut! Tremi quando vi seu nome! Seria ela? Estaria ela ainda magoada comigo? Sem mais delongas,entrei para conferir e sim, ela a Lú,minha grande amiga como há dez anos atrás,a mesma cara, a mesma alegria.Só que casada e, surpresa: minha vizinha! Tá morando na Espanha já há mais de 3 anos! Já trocamos mails, nos falamos pelo msn e telefone. Mas ainda falta muito assunto pra por em dia. Só mesmo com as visitas lá e cá que estamos programando pro ano. Mas já é como se nunca tivéssemos deixado de nos falar!
São coisas da vida que há anos atrás dificilmente teriam volta!
Para amizades perdidas, INTERNET!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A terra tremeu!

Nessa madrugada acordei com tudo chacoalhando! A primeira impressão era que estava passando um caminhão pesado ao lado da janela,eu ainda meio dormindo. Mas aí acordei de verdade e percebi que o "caminhão" não acabava de passar. Filipe,que tinha adormecido na sala a ver tv chegou ao quarto perguntando se eu tinha sentido aquilo. E eu, assustada,disse que sim e perguntei o que era aquilo,ao que ele disse. "bem-vinda a um terremoto!"
CRUZES!!!
O epicentro foi no mar, a menos de 200km daqui,a amagnitude foi algo em torno de 6 pontos.
Ainda bem que não foi forte, não caiu nada ao chão, as crianças nem acordaram. mas que foi assustador,foi. Nem consegui dormir direito até o amanhecer...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

H1N1

Cá adoram alardes! Bom, o país é pequenote, nãohá muito assunto. As matérias do telejornal da manhã são repetidas pelo menos umas três vezes mais ao longo do dia. Não é só o assunto, mas a matéria mesmo,com o mesmo texto,imagens e edição. Só dão replay e já está. Quando surge um grande assunto então, aí repetem e repetem a se fartarem,e fica tudo igual, nos telejornais, jornais escritos, rádios, web,tudo! Quando da crise mundial,não se ouvia falar de outra coisa. Com isso agora da gripe A, tá uma paranóia geral!
Reuniãode pais no início do ano letivo, "alerta à gripe A". 1ºdia de aulas, TV nas escolas a entrevistar toda a gente sobre a gripe A. Cartazes pra todo lado, vidrinhos de borrifos de álcool nos locais de trabalho, lojas, tudo.
Raficas hj teve uma indisposição na escola,ligaram logo para buscá-lo. "Não podem ficar miúdos na escola com quaisquer suspeitas de gripe!". Ele tossia...
Levei-o ao centro de saúde, por via das dúvidas. Ao dizer que sentia enjoos na triagem, tacaram-lhe logo uma máscara e nos colocaram no isolamento. Bom, depois viu-se que era uma simples amigdalite. Normal para o começo do frio... Mas se fosse estaríamos mesmo tramados, pois teríamos que ficar os 4 em casa, de molho!
Melhor não espirrar em público!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

às vezes fico assistindo ao telejornal lusitano e de vez em sempre saem verdadeiras pérolas do jornalismo.
Só que outro dia paguei a língua enquanto assistia ao jornal da Record (é a ligação que temos aqui pra saber das catástrofes, maracutaias e afins que rolam na nossa grande terra brasilis). Bom, o fato é que a notícia do dia (e da semana) era o apagão. Não é de ver que a repórter me solta essa: "vamos ter que acender as nossas luzes para mostrar a completa escuridão de São Paulo!"
AFFF!!!